O
Cristo Geminiano
O Festival da Humanidade ou da Boa Vontade "O Festival da Boa Vontade será o festival do espirito da humanidade — aspirando a Deus, buscando conformidade com a Vontade de Deus e dedicado à expressão das corretas relações humanas. Ele será celebrado todos os anos na Lua Cheia de Gêmeos e será um dia no qual a natureza espiritual e divina da humanidade será reconhecida. Neste festival, há dois mil anos, o Cristo representa a humanidade e permanece diante da Hierarquia e sob a vista de Shambala como o Deus-Homem, o Líder de seu povo, o “Mais Velho dos irmãos de uma grande família” (Romanos 8, 29). Todos os anos, neste período, Ele repete o último sermão do Buda diante de toda a Hierarquia reunida [falarei mais sobre isso depois]. Portanto, esse será um festival de profunda invocação e apelo, de aspiração básica para a fraternidade, de unidade humana e espiritual, e representará o efeito do trabalho do Buda e do Cristo na consciência humana". [i] Gêmeos é primordialmente um signo de viagens, comunicação, movimento e mudança: "É a influência de Gêmeos que levou ao movimento constante e à inquietação do povo britânico; que o levou a atravessar repetidas vezes o oceano, a permanecer em uma busca contínua por outras terras e a sempre retornar ao centro de onde partiu. Esta é uma característica da raça". [ii] Obviamente, não são somente os britânicos que estão continuamente viajando; virtualmente, o mundo todo viaja nos dias de hoje. A Nova Zelândia tem uma alma geminiana e a sua população per capita constitui um dos maiores viajantes — sempre se encontrará neozelandeses buscando ou estando em lugares distantes. Gêmeos é o cigano, o viajante, o que é transitório, o peregrino e o nômade; está intimamente conectado com Sagitário, seu oposto polar, o signo de viagens longas e de expansão de consciência através da interação com outras culturas. Devido à sua natureza mutável, no estágio em que ainda não está desperto, pode também dar margem a mentiras, artimanhas, manipulação, “armação”, exploração de ingênuos, enganação e “golpes”; no entanto, esses traços também podem ser encontrados em “almas avançadas” — pois essa é a antiga natureza da sombra humana ou do “morador no umbral”. Gêmeos e os Relacionamentos Gêmeos é o signo da comunicação — aquilo que está por trás de todas as relações. A astrologia exotérica considera Libra como o signo dos relacionamentos, principalmente das uniões duradouras ou casamentos. Vênus é o regente da personalidade de Libra e o regente da alma de Gêmeos, por isso a conexão entre os dois signos com relação ao mesmo tema. Note a citação acima sobre o festival de Gêmeos ser dedicado às "corretas relações humanas". Como parte da cruz “comum” ou mutável, o geminiano é capaz de encontrar um terreno comum que nos liga a todos — eles têm o 'toque comum'. O diálogo gerado das interações de Gêmeos leva a contatos e, algumas vezes, a amizades profundas. A exaltação de Saturno dá a Libra a tendência a cultivar relacionamentos duradouros. Gêmeos estabelece a ligação, outras forças determinam se esta ligação será fraca ou será fortalecida com o tempo. Gêmeos e o Cristo Cósmico Gêmeos rege o corpo etérico, a maior matriz etérica que se estende a todos os cantos do universo; ele tem um senso inato de conexão com toda vida; é o camaleão que através de sua adaptabilidade e tendência à comunicação pode ser todas as coisas para todas as pessoas. O Cristo é, na verdade, todas as coisas para todas as pessoas, para todos os povos, e, em última instância, é Gêmeos: "Fiz-me de tudo para todos, para por todos os meios salvar a alguns." Confirmando esta afirmação, o Cristo diz: "Eu, sendo totalmente livre, fiz-me escravo de todos para ganhar a todos. Fiz-me judeu com os judeus a fim de ganhar aos judeus. Com os que vivem sob a lei fiz-me como se estivesse submetido a ela, não o estando, para ganhar os que sob a lei estão. Com os que estão fora da lei, fiz como se estivesse fora da lei para os ganhar, não estando eu fora da lei de Deus, senão sob a lei do Cristo. Com os fracos, tornei-me fraco para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios salvar a alguns" (1 Cor. 9, 19-22). Pode-se considerar que, no trabalho com seus discípulos, Jesus teve uma poderosa colaboração de Gêmeos. De forma apropriada, Gêmeos rege o timo, a glândula endócrina associada ao centro cardíaco. O timo está associado com a inocência, ingenuidade e simplicidade, os traços geminianos que lembram as palavras do Cristo: "Se não vos fizerdes como crianças, não entrareis no reino dos céus" (Mateus 18, 3). O Cristo é Quem ocupa o “Cargo de Cristo” na Terra, sob os auspícios do segundo raio de amor sabedoria, o raio primário do qual todos os outros raios derivam. Gêmeos também rege o protótipo mais elevado do "Cristo Cósmico": "Como o Raio de Amor-Sabedoria, o segundo raio, flui através de Gêmeos, torna-se obvia a verdade dos ensinamentos ocultos de que o amor subjaz a todo o universo. (...) Esse amor subjacente da divindade envolve nosso sistema solar primariamente através de Gêmeos, que forma, junto com a constelação da Ursa Maior e das Plêiades, um triângulo cósmico. Esse é o triângulo do Cristo cósmico e o símbolo esotérico do que está por trás da Cruz Cósmica. (...) "Sobre o triângulo dourado, o Cristo cósmico surgiu; Sua cabeça está em Gêmeos, um pé está sobre o campo dos Sete Pais [Ursa Maior] e o outro está plantado no campo das Sete Mães [Plêiades]". [iii] A Ursa Maior e as Plêiades são normalmente referidas em relação a Sírio, pois constituem um grande triângulo de energia que está sobre o nosso sistema solar. As forças de Sírio fluem através dos dois pilares de Gêmeos porque Sírio é a fonte desse Amor-Sabedoria. É também a fonte da “Loja Maior”, a Grande Loja Branca que encontra seu reflexo na (Loja menor) Grande Loja Branca da Terra. O Cristo é o cabeça da Loja Terrena; Ele é “o Bodhisattva, Cabeça de todas as religiões do mundo, o Mestre dos Mestres e o Instrutor de anjos e de homens'. O Trabalho do Cristo e do Buda Como foi mencionado em uma citação anterior, o Cristo trabalha unido intimamente ao Buda. O Festival passado de Wesak, o festival do Buda, é celebrado no signo de Touro. É dito que o Cristo logo assumirá o trabalho do Buda (o cargo) — um tremendo momento da história e que tem uma enorme importância. O Buda tem sido o responsável pelo Oriente, enquanto o Cristo tem sua principal jurisdição no Ocidente. Um tem uma filosofia de Deus imanente (o que está dentro), como ensinado nas religiões orientais, enquanto o outro, de Deus transcendente (o que está fora), como é ensinado no Cristianismo. Mas como o mundo está tornando-se menos separado em termos dos seus dois hemisférios, devido a viagens, comércio, trocas culturais etc., estas distinções estão, de alguma maneira, diminuindo. O Cristianismo sempre foi visto, esotericamente, como uma religião de ponte ou de ligação entre o Budismo e o que é para ser revelado sobre a divindade na dispensação da Era Aquariana: "Os pensadores modernos deveriam manter na mente que a importância do Cristianismo está na compreensão de que ele é uma religião de ponte. Isso está simbolizado no fato de que o Mestre de todos os Mestres encarnou na Palestina, aquele pedaço de terra que está entre a Ásia e a Europa e que é composto do caráter dos dois hemisférios. O Cristianismo é a religião do período de transição que liga a era da existência auto-consciente com a do mundo grupo-consciente. Ele é o remanescente na era que verá esse tipo de pensamento prevalecendo, o qual (quando corretamente usado) servirá de elo de conexão entre os mundos da mente concreta e da abstrata. O antigo comentário diz assim: ‘Quando chegar a hora em que a luz da alma revelará o antahkarana (a ponte entre a consciência da personalidade e a consciência da alma), os homens serão conhecidos pelo seu conhecimento, serão coloridos pelo desespero de seu desejo incessante, divididos entre os que reconhecem seu darma (atender a todas as obrigações envolvidas e ao dever) e os que vêem somente o cumprimento do karma, e por fim de dentro de sua própria natureza encontrarão a luz necessária e a paz.’ O Cristianismo é principalmente uma religião de divisões, demonstrando ao homem sua dualidade e estabelecendo assim as fundações para uma unidade futura. Essa é uma etapa importante e muito necessária, e tem sido bastante adequada para a humanidade. O propósito e a intenção do Cristianismo tem sido bem definido, é algo elevado, e tem realizado o seu divino trabalho. Hoje, está no processo de ser superado, mas a nova formulação da verdade ainda não foi revelada. A luz está sendo vertida lentamente na vida do homem, e nesta irradiação iluminada, ele será capaz de formular uma nova religião e de chegar a uma enunciação fresca e renovada da antiga verdade. Através das lentes de mentes iluminadas, ele verá rapidamente os aspectos da divindade que até agora são desconhecidos. Será que nunca se deram conta de que pode haver qualidades e características da natureza divina ainda latente na forma que até agora têm permanecido totalmente desconhecidas e que não foram nem levemente sentidas, que ainda são literalmente sem precedentes e para as quais não temos palavras nem nenhum outro meio adequado de expressão? Pois isto é assim. Do mesmo modo que a expressão consciência grupal (“grupo-consciência”) não tem o menor sentido para o homem primitivo, e seria apenas um linha de formas alfabéticas sem sentido, da mesma forma (logo abaixo [por trás] da superfície do nosso mundo manifesto) jazem as qualidades divinas e um propósito que estão tão longe da consciência de nossa presente humanidade, como a idéia de consciência coletiva estava longe da consciência da humanidade pré-histórica. Sintam-se encorajados por este pensamento. O passado garante a infinita expansão do futuro". [iv] O Último Sermão do Buda "Existe uma lenda muito antiga (e quem pode dizer que isto não é um fato?) de que, em todas a Luas Cheias de junho, o Cristo repete e ora, outra vez, para todo o mundo reunido (para os corações e mentes humanos) o último sermão do Buda, ligando assim toda iluminação da era pré-cristã e a sabedoria do Buda ao ciclo de distribuição da energia de amor, pela qual o Cristo é responsável". [v] Por isso a grande adequação de se unir os dois festivais de Touro e Gêmeos e da disseminação da energia em Gêmeos, um signo de “distribuição”. Aqui, alguns trechos do último sermão (agradeço a lembrança inspiradora de Michael). Lembrem-se de que a mensagem taurina do Buda foi indicar o caminho da liberação através da libertação de nós mesmos da natureza de desejo, de suas garras, dependências e apegos: "Por isso, Oh Ananda, que um irmão, enquanto habita em um corpo, observe o corpo, para que ele, sendo esforçado, estando consciente e usando o pensamento concentrado, possa, embora estando no mundo, superar o sofrimento causado pela dependência do corpo. (...) Quando sujeito a sensações, que continue a observar as sensações para que ele, sendo esforçado, estando consciente e usando o pensamento concentrado, possa, embora estando no mundo, superar o sofrimento causado pela dependência das sensações. E, da mesma forma, quando pensa, raciocina ou sente, que ele observe seu pensamento para que, sendo esforçado, estando consciente e usando o pensamento concentrado, ele possa, embora estando no mundo, superar o sofrimento causado pela dependência das idéias, do raciocínio ou da emoção. (...) Aqueles que, agora ou depois que eu estiver morto, forem uma lâmpada para si mesmos, apoiando-se apenas em si mesmos e não em nenhuma ajuda externa, mas ancorando-se firmemente na verdade para que esta seja sua lâmpada, e buscando salvação apenas na verdade, e que não buscarem assistência em ninguém além de eles mesmos, são eles, Ananda, entre meus seguidores, os que alcançarão as alturas mais elevadas. Mas eles devem estar ansiosos para aprender. A minha idade está totalmente madura, minha vida está chegando ao fim: eu os deixo, eu parto, confiando somente em mim mesmo! Seja esforçado então, oh irmão, sagrado e cheio de pensamento! Seja constante na determinação! Mantenha a vigilância sobre seu próprio coração! Aquele que não se cansa, mas se mantém firme na verdade e na lei, Atravessará o mar da vida, e porá um fim ao sofrimento. Quando a luz do conhecimento tiver eliminado a escuridão da ignorância, quando todas as existências forem vistas como sem substância, a paz se manifestará quando a vida se aproximar de seu termo, que parece, enfim, curar todas as doenças. Tudo, quer seja estável ou móvel, está destinado a perecer no fim. Por isso, estejam atentos e vigilantes! O tempo para que eu entre em Nirvana chegou! Estas são minhas últimas palavras!" O Buda e o Cristo: Unificando as Evoluções da Cadeia Lunar e da Cadeia Terrena A superação iminente da posição do Buda pelo Cristo e a unificação com o trabalho realizado pelo Buda assinala um ponto definido na história humana, refletindo o fato de que as duas maiores evoluções sobre o planeta Terra alcançaram uma integração e uma fusão relativas. Esses dois irmãos de muitos anos fizeram a terceira iniciação juntos nos tempos atlantes, e, desde então, trabalharam em íntima colaboração. Cada planeta dentro do sistema solar tem sete “cadeias” em sua evolução, com sete “globos” em cada cadeia, que formam as muitas encarnações do Logos Planetário. Estamos agora no quarto globo da quarta cadeia (terrestre), que foi precedida pela terceira cadeia (lunar). O Buda veio da evolução da cadeia lunar; isso quer dizer que ele se individualizou como alma sobre a cadeia lunar, enquanto o Cristo se individualizou na evolução da cadeia terrestre, na terceira raça raiz ou raça lemuriana Isso já foi dito antes, mas menciono outra vez agora porque: a. o contexto em que estamos é o de Gêmeos; b. esse é um período pivotal na história da humanidade; c. para dar aos novos leitores algumas noções de história esotérica. [vi] Na verdade, Gêmeos foi muito proeminente quando aconteceu a individualização na Lemúria, como o foram também as forças de Vênus, o regente esotérico de Gêmeos, mais as de Sírio: "O Sol estava em Gêmeos quando a crise final da individualização teve lugar. [vii] (...) Muitos triângulos maiores de força estavam ativos quando a individualização aconteceu e os ‘Leões, as Chamas divinas laranjas,’ nasceram, e assim a humanidade chegou sobre o nosso planeta. Aqui, eu falarei brevemente sobre um triângulo: o Sol (segundo raio), Júpiter (segundo raio) e Vênus (quinto raio). [viii] (...) Somente um Ser (de Sírio) visitou o nosso sistema, e isso aconteceu no tempo da individualização". [ix] A evolução da cadeia lunar não teve sucesso (foi frustrada) por causa do abuso no uso de energias, e foi encerrada antes do seu devido término, por intervenção do próprio Logos Solar. As almas que evoluíam naquela cadeia tiveram que esperar em estado de “pralaya” durante um imenso e longo ciclo antes que pudessem retomar sua encarnação fisicamente manifesta. Por isso, na cadeia terrestre, eles tiveram que esperar que a humanidade iniciante se desenvolvesse durante todo o período da Lemúria, antes que eles pudessem vir em grande número durante a seguinte/paralela raça raiz Atlante. Os dois fluxos de consciência, das duas evoluções, eram aproximados, mas mesmo assim causaram muitas divisões e provavelmente contribuíram grandemente para a guerra Atlante que foi descrita no épico hindu, o Mahabharata. As cadeias lunar e terrestre constituem os dois maiores agrupamentos de almas neste planeta e a lunar sempre foi mais avançada e dominante, por causa do desenvolvimento anterior de suas faculdades mentais. Mas, nesta 5a raça raiz da cadeia terrestre, um enorme progresso foi conquistado pela almas da cadeia terrestre no desenvolvimento da consciência — alcançando rapidamente os da cadeia lunar. No presente momento, estamos em um ciclo que, de muitas maneiras, está paralelo com relação ao período de individualização da Lemúria, atuando em uma volta superior da espiral evolutiva com as forças de iniciação, diferenciadas das de individualização por si. O Cristo é o mais elevado pioneiro entre as almas da cadeia terrestre e tem sua jurisdição sobre todos os Mestres, muitos dos quais pertencem provavelmente à cadeia lunar. Por isso o Cristo ocupa uma posição única e a deve ter adquirido através de muitas vidas extraordinariamente vividas, em uma das quais foi uma primeira encarnação de Krishna, no período Atlante, enquanto uma mais recente foi também como Krishna, alguns milhares de anos atrás. Notem a similaridade entre os dois nomes, Krishna e Cristo. O cargo de Cristo ou de Instrutor Mundial é mantido geralmente por períodos curtos de cerca de 2000 anos, mas o (atual) Cristo está ocupando este lugar por dois termos, o que é algo sem precedentes, e vai continuar sendo o cabeça da Hierarquia durante o próximo ciclo de 2000 anos que se está iniciando. [x] É dito que o Instrutor Mundial cerca de 8000 anos a. C. foi Orfeu, que ensinou com sua harpa através da música e do som. É interessante que o próximo na linhagem para o cargo do Cristo seja o Mestre Koot Hoomi — que foi Pitágoras em uma encarnação anterior e que adotou maiormente os ensinamentos de Orfeu. A Importância de Utilizar a Grande Invocação "Desde o ponto de Luz na Mente de Deus, Que aflua luz às mentes dos homens; Que a Luz desça à Terra. Desde o ponto de Amor no Coração de Deus, Que aflua amor aos corações dos homens; Que o Cristo volte à Terra. Desde o centro onde a Vontade de Deus é conhecida, Que o Propósito guie as pequenas vontades dos homens — O propósito que os Mestres conhecem e a que servem. Desde o centro a que chamamos de raça dos homens, Que se cumpra o Plano de Amor e Luz, E que se feche a porta onde mora o mal. Que a Luz, o amor e o Poder restabeleçam o Plano na Terra." Como Gêmeos está relacionado à palavra, está também relacionado ao som. A ciência dos mantras (e do som) é uma das mais ocultas práticas do Gupta Vidya (Conhecimento Ocultista) a que alguém pode dedicar-se. A Grande Invocação é, na verdade, um mantra extremamente potente, e seu uso, principalmente por grupos de indivíduos durante o período de Lua Cheia, pode produzir amplos efeitos: "O resultado destes três dias solenes de invocação será seguido por um dia de clímax em que a Hierarquia unida, e conduzida pelo Cristo, entoará toda a Invocação, prefaciando cada estrofe com sua nota-chave apropriada, também soada em uníssono. Essas notas vocês não podem saber, mas, se, por exemplo, um grande número de membros do Novo Grupo de Servidores do Mundo se reunir, a entoação unida do OM pode aproximar-se da nota-chave apropriada". [xi] Especialmente durante a Lua Cheia de Gêmeos: "O Festival de junho, particularmente o Festival do Cristo, quando Ele — como líder do Novo Grupo de Servidores do Mundo — emprega a nova Invocação em nome de todos os homens de boa vontade de todos os cantos do mundo, e ao mesmo tempo, reúne o apelo descoordenado e não expresso das massas que procuram uma nova e melhor maneira de vida. Eles querem amor na vida diária, corretas relações humanas e compreensão do Plano subjacente". [xii] Alguns leitores podem não ter usado a Grande Invocação antes, outros já estão mais familiarizados. Para os que já usam, o quão eficazmente estão usando? O uso correto varia e depende do grau de concentração e da capacidade de visualização. Se não se medita regularmente, pode-se descobrir, no período de Lua Cheia, quando a janela crítica do tempo está disponível, que não se tem a habilidade de fazer o melhor uso deste período por causa de uma mente distraída ou divagante. Por isso a importância da inspiração para meditar com mais regularidade durante o mês, como preparação para as meditações grupais de Lua Cheia (ou a sós). Esses festivais criam um marcador rítmico para sintonizar com os ciclos da vida espiritual. Para os que ainda não usaram a Grande Invocação, por que não experimentar e ver o poder de sua eficácia? Eliminar todos os pré-condicionamentos quanto aos termos cristãos exotéricos ou quanto à religião em geral, ou mesmo quanto ao uso do gênero masculino na Grande Invocação pode ser um bom começo. Para os iniciantes e mesmo estudantes esotéricos experientes, deve-se compreender que a palavra Cristo é um mantra poderoso e não se deve fazer concessão quanto ao seu uso, para ser politicamente correto, ou por não se querer associar com o Cristianismo exotérico etc. Certamente, pode ser complicado usar este nome ao se trabalhar com a cultura judaica, por exemplo, ou quando trabalhando com novos estudantes que rejeitam totalmente o “igrejismo” que foi imposto sobre eles. Naturalmente, pode-se usar outros termos, como: Instrutor Mundial, Messias, Senhor Maitreya, mas não se pode realmente evitar o termo mais poderoso: Cristo, como está bem documentado em um livro sobre a Grande Invocação que explora sua numerologia esotérica e conexões com Sírio e com o Cristo. [xiii] O mundo está, na verdade, em um estado de perigo, e a impotência que muitas pessoas sentem é ilusória, do ponto de vista da prática correta da meditação e do uso correto da Grande Invocação. Há muito que pode ser feito para produzir uma mudança efetiva no mundo, e essa mudança acontece subjetivamente; tudo o que se precisa é a disciplina para se enfocar realmente, visualizar e entoar o mantra. Obviamente, é muito mais efetivo quando usada em formação grupal, pois "quando dois ou três se reunirem em meu nome, Eu estarei no meio deles." por
Phillip Lindsay © 2006 [i] A Exteriorização da Hierarquia, Alice A. Bailey, p. 421.
[ii] O Destino das Nações, Alice A. Bailey, p. 81.
[iii]
Astrologia Esotérica, Alice A. Bailey, p. 348.
[iv] Psicologia Esotérica I, Alice A. Bailey, pp. 28-29.
[v] A Exteriorização da Hierarquia, Alice A. Bailey, p. 480.
[vi] Veja o livro do autor A História Oculta da Humanidade em www.esotericastrologer.org.
[vii]
Astrologia Esotérica, Alice A. Bailey, p. 63.
[viii]
Ibid. p. 301.
[ix] Ibid. p. 660.
[x] Veja o artigo do autor Os Ciclos Zodiacais e de Raios na Astrologia
Esotérica: o Começo da Era de Aquário em www.esotericastrologer.org.
[xi]
A Exteriorização da Hierarquia, Alice A. Bailey, p. 556.
[xii]
Ibid. pp. 599-600.
|