Virgem 2020: Elizabeth R. Mercúrio. Regulus. Hiroshima. Beirute. França – Fusão Nuclear. NRA. Coronavírus parte VI.
Nota-Chave de Virgem
“Eu sou a Mãe e o Filho. Eu, Deus, matéria sou.”
(Lua Cheia: 2 de setembro de 2020. 5:21 UT.)
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Regulus em Virgem: Lua Nova de Leão
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___Introdução
___Virgem e Discriminação: Crise no Pensamento Crítico
___Sócrates – Pai do Pensamento Crítico
___Brasil e a Propaganda nos Média
___Hipocrisia do Facebook
___Documentários para Reflexão
___Opiniões Diversas
___Confinamento, um “Erro Monumental”
___Pandemia: os Ceifeiros Kármicos Saturno-Plutão
___Austrália e Nova Zelândia de Virgem
___Austrália: Alma de Virgem
___Marte, Plutão e o Solo Ardente: 10 a 16 de agosto
___A Mascara-da de Melbourne
___Estatísticas da Gripe Australiana 2017, 2019
___Nova Zelândia: Personalidade de Virgem
___Livro do FEM (N.T.: Fórum Económico Mundial): “O vírus em si é pouco preocupante”
Elizabeth R: A Rainha Virgem
Se alguma vez houve uma alma avançada, cuja vida extraordinária é um importante assunto para estudo, é o caso do longo reinado da Rainha Isabel I ou Elizabeth R, como surge retratada em vários livros, documentários e filmes.
“Isabel era reconhecida como uma performer carismática e uma sobrevivente obstinada numa era de governo decrépito e limitado, num altura em que os monarcas de países vizinhos enfrentavam problemas internos que colocavam em risco os seus tronos. Após os curtos reinados dos seus meio-irmãos, os seus 44 anos no trono proporcionaram uma estabilidade bem-vinda para o reino e ajudaram a forjar um sentido de identidade nacional.”1
A Rainha Isabel I tinha o Sol em Virgem, a Lua em Touro, com o propósito da alma, o Ascendente, em Capricórnio – indicando que pode ter recebido uma iniciação importante. Ela reinou durante 44 anos, um período de tempo quase sem precedentes para um monarca, quanto mais para uma soberana feminina daquela época.
De muitas maneiras, Isabel teve que desempenhar o papel de um homem, para tomar algumas decisões muito difíceis, até mesmo vestir uma armadura e cavalgar para um campo de batalha – para fazer um discurso estimulante aos soldados. (Shades of Harry, Henry V!) A batalha esperada com a armada espanhola surgiu depois de Isabel ter sido forçada politicamente a sentenciar a rainha da Escócia, à forca. Com ressentimento de orgulho religioso ferido, os espanhóis, profundamente católicos (fundadores da Inquisição), declararam guerra à Grã-Bretanha, mas perderam, devido aos navios de Drake, que contornaram um ataque espanhol mal planeado.
Isabel era, por vezes, chamada de Rainha Virgem por não ser casada nem ter filhos – pelo menos oficialmente, já que há muitas provas de que ela se casou com Robert Darnley em segredo, tendo tido pelo menos dois filhos. Uma dessas crianças foi Sir Francis Bacon, um iniciado avançado que presidiria a futura corte de Jaime I, rei de uma Grã-Bretanha mais extensa que incluía a Escócia – o local de nascimento da sua mãe executada, Maria, Rainha dos Escoceses.
Os pais de Isabel foram os infames Henrique VIII e Ana Bolena (executados alguns anos após o nascimento de Isabel) – e ela herdou o seu cabelo dourado / ruivo, um sinal da herança celta. Ironicamente, os celtas estão mais próximos da Escócia, do País de Gales e da Irlanda, enquanto a Inglaterra tem mais raízes anglo-saxãs da Europa Central.
Consequentemente, Isabel tinha um temperamento celta impetuoso, que não tolerava facilmente os tolos, o que pode ter permitido que ela lidasse melhor com os católicos celtas escoceses, franceses e espanhóis. Com o seu cabelo ruivo e pele clara, parecia o arquétipo da Virgem Celta.
Isabel tinha a grande inteligência de Virgem e uma erudição meticulosa a condizer. O regente de Virgem, Mercúrio, está em Balança, a balança e a lei, em trígono a Marte – em Gémeos, regido por Mercúrio, o signo das comunicações. Esta combinação deu-lhe um dom para línguas, falando e escrevendo em francês, flamengo, italiano e espanhol:
“Aos 12 anos, ela foi capaz de traduzir o trabalho religioso da sua madrasta, Catherine Parr, Prayers or Meditations, do inglês para o italiano, latim e francês, que ela ofereceu ao seu pai como um presente de Ano Novo. Desde a sua adolescência e ao longo da sua vida, traduziu obras em latim e grego de vários autores clássicos, incluindo … Cícero … Boécio … Plutarco e Tácito.
Quando a sua educação formal terminou, em 1550, Isabel era uma das mulheres mais instruídas da sua geração. No final da sua vida, acreditava-se que Isabel também falava galês, córnico, escocês e irlandês, além das línguas mencionadas acima. O embaixador veneziano declarou, em 1603, que ela “dominava [estas] línguas tão completamente que cada uma parecia ser a sua língua nativa”.”2
Um conjunto de habilidades precoces e extraordinárias preparou esta soberana para a interação com líderes e diplomatas de diversas nações europeias durante um período de 44 anos! Isabel também deve ter sido dotada de uma memória prodigiosa e foi equipada para isso pela Lua em Touro. Touro é a mãe da iluminação e a Lua o regente esotérico de Virgem, fortalecendo ainda mais o seu papel como poderosa líder feminina. A Lua em Touro também representa uma sede de conhecimentos superiores e uma memória capaz de capturar tudo!
O seu interesse pelos filósofos profundos é refletido por Júpiter em Sagitário em quadratura ao Sol em Virgem e oposto a Marte em Gémeos. Marte em Gémeos pode ser muito eloquente, um camaleão matreiro, um mentiroso descarado, se necessário – e rápido para navegar nas armadilhas da política:
“Como soberana da Inglaterra, Isabel disse muito. Deu palestras, escreveu cartas, poemas e orações. Os seus comentários, em público e em privado, foram registados por ministros, cortesãos e embaixadores. Mas é muitas vezes difícil ter a certeza do que ela realmente quis dizer. O seu intelecto é claro em cada palavra que escreveu ou disse. Infinitamente menos claras são as suas intenções e emoções, o tom e a sinceridade – ou não – do que ela disse, escondidos como sempre por detrás da carapaça de um eu público, cuidadosamente construído.
A sua ilegibilidade não é um truque à luz da história. Isabel era tão insondável para os seus contemporâneos quanto para a posteridade. Como o embaixador espanhol em Londres escreveu em 1566 – significativamente, a respeito da questão pessoal e também política, carregada sobre se Isabel escolheria casar-se — “ela é tão ágil na forma de lidar com este assunto e entra e sai de tal forma que os seus favoritos mais íntimos não conseguem entendê-la, e as suas intenções são, portanto, interpretadas de várias maneiras”. E se era difícil ter certeza das suas intenções ao falar, ainda mais desafiadora é a tarefa de interpretar o seu silêncio.
A sua ilegibilidade não é um truque à luz da história. Isabel era tão insondável para os seus contemporâneos quanto para a posteridade. Como o embaixador espanhol em Londres escreveu em 1566 – significativamente, a respeito da questão pessoal e também política, carregada sobre se Isabel escolheria casar-se — “ela é tão ágil na forma de lidar com este assunto e entra e sai de tal forma que os seus favoritos mais íntimos não conseguem entendê-la, e as suas intenções são, portanto, interpretadas de várias maneiras”. E se era difícil ter certeza das suas intenções ao falar, ainda mais desafiadora é a tarefa de interpretar o seu silêncio.”3
Há muito do terceiro raio de inteligência ativa na expressão de Isabel, o terceiro raio tem muitas semelhanças com o terceiro signo de Gémeos. Desempenhando um papel soberano tradicionalmente masculino num corpo feminino, Isabel encarnou o Hermafrodita Divino, simbolizado por Leão-Virgem; ela precisava preparar o seu intelecto com as melhores armas, para que pudesse manter a sua posição única na história:
“Usando uma linguagem elevada repleta de ironia, sarcasmo, referência à antiguidade pagã, bem como versos bíblicos, e pura destreza linguística, Isabel deixou evidente, para as assembleias masculinas a quem se dirigiu, que o seu género feminino, embora rejeitado pela sabedoria convencional do tempo como demasiado frágil para governar, não se mostraria como impedimento no exercício das suas intenções..”4
O Período Isabelino foi considerado uma época de ouro na história inglesa, um renascimento e florescimento da poesia, da música e da literatura – o mais famoso dos quais foi William Shakespeare, o amanuense ou pseudónimo dos escritos de Sir Francis Bacon. O orgulho nacional foi inspirado por ideais clássicos, expansão internacional e triunfo naval sobre a Espanha.
“O símbolo da Britânia (personificação feminina da Grã-Bretanha) foi usado pela primeira vez em 1572…” A Inglaterra era economicamente mais saudável, mais expansiva e mais otimista sob os Tudors “do que em qualquer momento em mil anos … Foi uma era de exploração e expansão no exterior, enquanto em casa a Reforma Protestante se tornou mais aceitável para o povo, principalmente depois da Armada Espanhola ter sido repelida [Sir Francis Drake]. Foi também o fim do período em que a Inglaterra era um reino separado antes dasua união real com a Escócia.”5
Consequentemente, o comportamento polido e refinado de Isabel deu, de muitas maneiras, o mote para aquela época. Como ascendente de Capricórnio, ela tinha o poder de um CEO (Chief Executive Officer) – que às vezes tomava decisões agonizantes e de partir o coração, como a sentença de morte de Maria, Rainha dos Escoceses, ou a perda de um amante. Isabel teve que exercer o lado severo (Saturno) de Capricórnio ordenando a execução de muitos – uma tradição tão popular naquela época, em que ser enforcado, eviscerado e esquartejado era morte por preconceito extremo! O regente de Capricórnio, Saturno, está colocado no signo oposto, Caranguejo, em que,
“… este signo, Saturno está na casa do seu detrimento e, portanto, produz aquelas condições e situações difíceis que levarão à luta necessária. Isto faz de Caranguejo um lugar de prisão simbólica e enfatiza as dores e penalidades da orientação errada. É o conflito da alma com o seu ambiente – levado a cabo consciente ou inconscientemente – que leva às penalidades da encarnação e que fornece aquelas condições de sofrimento que a alma voluntariamente assumiu quando – com olhos abertos e visão clara – escolheu o caminho da vida terrena com todos os seus sacrifícios e dores consequentes, a fim de salvar as vidas com as quais tinha afinidade.”6
Uma passagem deveras comovente, sobretudo, “para salvar as vidas com as quais tinha afinidade”. Todas as almas avançadas são necessárias para concretizares tas qualidades e, como Capricórnio, o Bode, é um dos principais signos de iniciação, é possível que Isabel tenha recebido a terceira iniciação naquela encarnação. Se a história de que ela era a mãe do iniciado de 4º grau, Bacon, for verdade, há algo aqui sobre o tema de um iniciado “que gera” outro!
Houve, sem dúvida, um grande encontro de ‘luzes’ ou almas avançadas de terceiro raio durante este período isabelino – de poetas, dramaturgos, escritores e astrólogos, exploradores e aventureiros: John Dee, o astrólogo, cabalista e mágico, Bacon-Shakespeare, Francis Bacon como um pioneiro do pensamento científico moderno, o dramaturgo e poeta Christopher Marlowe, o explorador Sir Walter Raleigh, os cortesãos William Cecil e Francis Walsingham – que guiaram de perto a sua Rainha Virgem.
Francis Bacon assumiu a pessoa do Conde Racozki na sua próxima encarnação, de onde deriva o seu nome de Mestre R. A sua próxima aparição foi como o misterioso Conde St. Germain, que trabalhou por toda a Europa durante o século XVIII. Desde esse período, assumiu o posto exaltado na Grande Fraternidade Branca – conhecido como o Mahachohan, ou Senhor da Civilização. Naturalmente, “O Conde” está profundamente envolvido na iminente Exteriorização da Hierarquia, após 2025.
“I Am No Man’s Elizabeth!”
Esta é uma boa chamada de atenção para o facto de que os signos do zodíaco estão intimamente ligados à evolução humana – essencialmente, grupos de seres angelicais que concentram as energias que emanam das constelações do zodíaco. Observe a diferença entre signos e constelações, que é sempre uma fonte de confusão entre os estudantes de astrologia e astronomia.
“Virgem e Leão em conjunto representam o homem total, tanto o Deus-Homem como o Espírito-Matéria … quando a natureza do mundo for revelada, então o mistério da Esfinge deixará de existir.”8
Este mistério é o dos Anjos solares, as nossas almas – e o princípio mediador da mente, superior e inferior, juntamente com a sua relação mútua. Mercúrio ou Toth é o regente de Virgem e o Mensageiro dos Deuses, mediando entre a mente inferior e a superior. Mercúrio é o Filho da Mente, a alma, mediador entre o Pai e a Mãe, ou Espírito e Matéria. No entanto, Mercúrio é também o resultado da união pai-mãe. Aqui, Leão pode representar simbolicamente o pai, e a Virgem, a mãe. (Capricórnio-Caranguejo são outra dualidade semelhante).
Da mesma forma, esta trindade pode ser rastreada em muitas tradições, como a cultura egípcia, em que Mercúrio é Hórus, Osíris, o pai, e Ísis, a Mãe – o terceiro princípio da matéria ou da inteligência. No entanto, Ísis também representa o amor-sabedoria, o segundo aspeto da deusa tríplice, Eva, Ísis e Maria. Em conjunto, estas deusas representam o aperfeiçoamento da expressão da consciência de Cristo através de todos os veículos da personalidade – mental, emocional e físico. O glifo de Virgem também é triplo, representando as três deusas da personalidade.
Consequentemente, a mãe Virgem feminina nutre estes princípios ao longo de muitas vidas, escondidos nas profundezas silenciosas, em gestação em direção a um despertar gradual. Quando Eva comeu a maçã do conhecimento no Jardim do Éden, este foi o momento da Individualização na Lemúria, 21 milhões de anos atrás – e a evolução gradual da mente desde essa altura:
“A atração do conhecimento a ser adquirido através da experiência da encarnação. Eva, portanto, pegou na maçã do conhecimento da serpente da matéria e começou a longa empreitada humana de teste, experiência e expressão …
Ísis representa esta mesma expressão no plano emocional ou astral. Eva não tem filho nos braços; o germe da vida de Cristo ainda é pequeno demais para fazer sentir a sua presença; o processo involutivo está ainda muito próximo; mas em Ísis é alcançado o ponto intermédio; a aceleração daquilo que é desejado … ocorreu, e Ísis, consequentemente, é identificada nos antigos zodíacos com a fertilidade, com a maternidade e como a guardiã da criança. Maria leva o processo até ao plano ou local da encarnação, o plano físico, e ali dá à luz o Menino Jesus.
Nestas três Virgens e nestas três Mães de Cristo temos a história da formação e a função dos três aspetos da personalidade, através dos quais o Cristo [ou alma] deve encontrar expressão. O próprio signo de Virgem representa uma síntese destes três aspetos femininos – Eva, Ísis e Maria. Ela é a Virgem Mãe, providenciando o que é necessário para as expressões mental, emocional e física da divindade oculta, mas sempre presente. Estas três expressões são levadas à perfeição necessária em Leão, o signo do indivíduo, autoconsciência desenvolvida e desenvolvimento da personalidade.”9
É importante lembrar este simbolismo profundo de Ísis e do divino feminino, num mundo em que um grupo terrorista se apropriou do nome para a sua sigla; permanecendo como uma lembrança repugnante do patriarcado cristalizado e misógino – além da crença cega e fanática.
O período da história atual pode sinalizar um equilíbrio da raça-raiz Atlante, numa certa etapa essa civilização foi dominada por um matriarcado. Lilith foi a última destas deusas Virgens e as Amazonas faziam parte da antiga cultura atlante na Ásia Menor.
Enquanto a Humanidade faz a transição para a Sexta Raça-raiz vindoura, ocorrerá um casamento gradual entre o matriarcado e o patriarcado, produzindo finalmente uma hierarquia combinada e equilibrada – numa civilização totalmente diferente daquela que conhecemos atualmente. A promessa disto é a promoção dos direitos das mulheres e a consciência atual crescente sobre a igualdade entre os sexos. (Para outra reflexão, ver Leão 2011 do autor: Leão-Virgem, Esfinge de Mistério, Lemúria, Hermafrodita).
Mercúrio em Virgem
Como o Sol e Mercúrio acabam de entrar em Virgem no seu ciclo anual, pode ser oportuno considerar Mercúrio em maior profundidade, na mini-compilação que se segue. Na astrologia exotérica, Mercúrio em Virgem é considerada uma função da mente inferior através da sua capacidade de análise, discriminação, precisão, processamento de dados, etc. Mas Mercúrio é muito mais do que isso – abrangendo a mente inferior (concreta) e superior (abstrata), e envolvido também na construção do antahkarana ou na ponte entre eles.
Em última análise, Mercúrio está totalmente além da mente, regendo a intuição, ou conhecimento direto, o plano de buddhi, que existe acima do plano mental. Na verdade, Mercúrio cria uma síntese mente-sabedoria que funciona através da alma. Mercúrio atinge o seu poder total em Virgem, onde a inteligência se mistura com a sabedoria ou com a razão pura (intuição). Daí o papel de Mercúrio, o Mensageiro, entre todos estes estados ou etapas de consciência:
“Mercúrio… significa a energia versátil do Filho da Mente, a alma. É permutável com o Sol (Filho) e representa o Mediador ou intermediário, entre o Pai e a Mãe, entre o Espírito e a Matéria, e ainda assim é o resultado da união destes dois.10
Esta associação de Mercúrio com a mente inferior e superior “produz aquela luta interior entre o não-eu exotérico e o eu esotérico, entre a consciência da forma … e a alma em todas as formas”. ((Esoteric Astrology, Alice A. Bailey. p.358.))
Na Astrologia Esotérica, é importante rastrear as regências exotéricas e esotéricas dos planetas através dos signos, porque os planetas ligam os signos uns aos outros, em termos de desenvolvimento da consciência. Mercúrio rege Carneiro esotericamente, Gémeos e Virgem exotericamente, e Escorpião “hierarquicamente”. Assim, considera-se o período simbólico de gestação de nove meses, quando ocorre uma “aceleração” por volta dos cinco meses (de Carneiro a Virgem):
“Mercúrio … leva Carneiro a Virgem, onde a ideia ou Palavra de Deus começa a tomar forma e, consequentemente, a vida latente em Carneiro chega à ‘crise da hora do nascimento’ … embora o nascimento do Cristo individual [alma] aconteça em Capricórnio, no final do período de gestação necessário.”11
Mercúrio é também considerado o “princípio da ilusão”, devido à sua relação com a mente inferior e as suas limitações:
“Quando Mercúrio, o Mensageiro divino, o princípio da ilusão e a expressão da mente superior ativa, cumpriu a sua missão e ‘conduziu a humanidade para a luz’ e o Cristo-filho do ventre do tempo e da carne para o luz do dia e da manifestação, então a tarefa daquele grande centro que chamamos de humanidade será cumprida.
Ponderem sobre isto, pois o significado da astrologia esotérica emergirá mais claramente nas vossas mentes se puderem entender esta atividade quádrupla de Mercúrio e a inter-relação destes quatro signos do zodíaco – conectados como estão com o quaternário logoico ((EsotericAstrology, Alice A. Bailey. p.272.))
Apesar da associação de Mercúrio com a mente inferior e superior, ele também tem uma relação profunda com o segundo raio de Amor-Sabedoria, o raio que se expressa mais poderosamente através de Virgem neste ciclo maior do que de qualquer outro signo:
“Virgem é considerado pelos professores esotéricos … como identificado com o terceiro aspeto da divindade [inteligência ativa], com o princípio da mãe e é considerado o diretor das energias, desenvolvido e reconhecido no primeiro sistema solar. É por esta razão que neste sistema solar o signo de Virgem está sujeito, predominantemente, à influência das energias do segundo, quarto e sexto raios através de Júpiter (segundo raio), da Lua e de Mercúrio (quarto raio) e Neptuno (sexto raio).”12
Sim, estamos na segunda das três encarnações do Logos Solar com durações incomensuravelmente longas! Virgem é regida exotericamente por Mercúrio, esotericamente pela Lua (velando Vulcano), e hierarquicamente por Júpiter, o regente do segundo raio de Amor-Sabedoria:
“Através destes três regentes planetários, as energias do quarto raio fluem, governando a mente através de Mercúrio e a forma física, através da Lua; as energias do primeiro raio [Vulcano], expressivas da vontade de Deus, iniciam o seu controlo do homem auto-consciente (desenvolvido em Leão) e as energias do segundo raio, incorporando o amor de Deus, derramam-se e encontram manifestação.
Vontade, amor e harmonia através do conflito – tais são as forças controladoras que fazem o homem o que ele é e tais são as energias regente e direcionadoras que usam a mente (Mercúrio), a natureza emocional, o amor (em Júpiter) e o corpo físico (a Lua, ou vontade esotérica [Vulcano]) para fins de expressão e manifestação divinas.
Será óbvio que a tarefa de Mercúrio, em conexão com a humanidade, avançou de forma mais satisfatória e trouxe-a até ao seu ponto atual de evolução no caminho probatório.”13
Regulus em Virgem: Lua Nova de Leão
No ciclo muito subjetivo de Lua Nova de 19 de Agosto de 2020 – tenha em mente que Agosto ou Leão é o mês da estrela Sirius, da constelação de Cão Maior. Associada a Sirius, a estrela Regulus atua como um condutor ou amplificador da força de Sirius:
“As influências de Sirius, que são três, estão focadas em Regulus, que é, como sabem, uma estrela de primeira magnitude que é frequentemente chamada o “coração do Leão.””14
Note-se a frase “três em número” referindo-se às influências de Sirius – aludindo a um sistema triplo de estrelas relacionadas com Sirius. A antiga tribo Dogon do Mali, África, acreditava na existência de um sistema triplo de Sirius, incluindo a estrela anã branca Sirius B (invisível a olho nu), muito antes da sua descoberta por telescópio em 1862.
Os Dogon podem ter herdado o seu conhecimento dos antigos egípcios, a segunda sub-raça da nossa Quinta Raça-Raiz. Na sua cosmologia, o muito esotérico e ‘não provado’ Sirius C é colocado no centro.
Regulus acaba de se mudar para Virgem, segundo o zodíaco tropical, mas ainda permanece em Leão, segundo o zodíaco sideral. Na Lua Nova, o Sol e a Lua em Leão estavam em conjunção com Regulus, e numa conjunção ainda mais próxima – com Mercúrio no referido Leão. Mercúrio como regente do quarto raio, tem uma relação única com Sirius, o chamado quarto caminho cósmico que grande parte da humanidade terrestre libertada irá tomar. Além disso, Mercúrio faz parte de um quaternário esotérico superior: Sirius > Leão > Mercúrio > Saturno.
Mercúrio é também o regente do signo seguinte, Virgem, que é outro dos sete signos zodiacais associados a Sirius, particularmente assumido como o arquétipo da deusa Ísis – que se diz simbolizar Sirius A, a estrela mais brilhante no céu noturno. Aquela Lua Nova de Leão plantou a semente subjectiva para a Lua Cheia de Virgem-Peixes no dia 2 de Setembro. À semelhança do eixo Caranguejo-Capricórnio, o eixo Virgem-Peixes dá uma outra expressão às forças de Sirius.
Na tradição egípcia, Ísis é sinónimo de Sirius (a estrela do Nilo), da mesma forma que Osíris está relacionado com Orion. Note-se a ligação de Ísis com a água, símbolo do plano astral/emocional, tal como Eva está associada com o mental e Maria com o físico. Relativamente a Peixes (um signo de água tal como Caranguejo):
“A luz central de Sirius brilhou através do olho do Filho; e veio a visão. A luz da sabedoria penetrou nas águas e lançou o brilho dos Céus para as profundezas. Respondendo a este apelo atrativo, a deusa subiu à superfície (a deusa peixe, símbolo de Peixes. A.A.B.) e acolheu a luz no seio das profundezas e tomou-a como sua …
E então os céus dentro do círculo-não-se-passa responderam à luz de Sirius que, ao atravessar o mar de Peixes, elevou os peixes para a esfera celestial (Urano) e assim apareceu uma luz tripla menor, o sol radiante dos sóis, a luz aquosa de Peixes, a luz celestial de Urano …” ((Esoteric Astrology, Alice A. Bailey. p.432.))
Daí, Sirius >>> Peixes >>> Urano >>> Hierarquia na Terra >>> Centro do coração do discípulo >>> Centro do plexo solar do discípulo.15
Há aqui muito alimento para o pensamento, uma vez que Urano não se relaciona tradicionalmente com Peixes. Contudo, está relacionado com a síntese do coração (Peixes) e da mente (Urano). Sirius representa a mistura de ambos.
75º Aniversário de Hiroshima
Pouco depois da trágica nuvem de cogumelos de Beirute, no dia 6 de Agosto foi assinalado o 75º aniversário da primeira bomba atómica lançada sobre Hiroshima, matando diretamente 70.000 japoneses – e cerca de 160.000 indiretamente. Nas palavras de um dos criadores da bomba – Robert Oppenheimer, que ao testemunhar a sua força aterradora, citou o Bhagavad Gita – “Agora tornei-me na Morte, a destruidora de mundos.”
De facto, o senhor da morte, o recentemente descoberto Plutão – estava em Leão em conjunção com o Sol – a 6 de Agosto de 1945. Leão é um signo através do qual passa o primeiro raio de vontade ou poder, daí a potência do rei Leonino. O primeiro raio é regido por Plutão e Vulcano – Plutão é o seu “aspeto destrutivo” e Vulcano o seu “aspeto construtivo”.
Enquanto Plutão (plutónio) é poderoso neste horóscopo, também Urano (urânio) domina o meio do céu em conjunção com Marte em Gémeos em quadratura ao ascendente Virgem. A Lua faz uma conjunção exata a Saturno em Caranguejo, representando as massas e a dívida kármica contraída.
A história revisionista e os grupos de paz denunciam abertamente este terrível acontecimento – e com razão, para que não esqueçamos a capacidade que a Humanidade tem para se extinguir instantaneamente, caso opte por uma guerra nuclear – global ou “limitada”. Mas muitas pessoas parecem esquecer a campanha implacável, cruel e perversa dos fanáticos japoneses contra as Forças Aliadas que poderiam, juntamente com a Alemanha, ter mantido a Humanidade sob o seu jugo durante 1.000 anos.
Nesta era de fascismo insidioso, de aglomeração de nuvens de Forças Materialistas e de liderança aterradora em muitas nações ocidentais, o mundo está muito vulnerável – as Forças de Luz têm de fazer um esforço concertado e erguer-se como um “grande muro defensor”. A “verdadeira causa astrológica” para a libertação da energia nuclear deriva de um ciclo maior de raios associado ao terceiro impacto de Shamballa, como delineado em Os Impactos de Shamballa. (Lançado em Wesak 2000 sobre o 5º impacto de Shamballa.) Seguem-se citações de DK e respetivos comentários:
“Leão, Capricórnio e Peixes
Existe neste momento uma interrelação entre três constelações sobre as quais gostaria de me alongar um pouco, porque a sua potência e o clímax da sua interrelação está a ser atingido neste momento. A partir de 1975, essa potência diminuirá significativamente até se dissipar. O período desta interacção de três grandes energias e o seu efeito potente centrado no nosso planeta começou em 1875, atingiu o seu auge em 1925, atingirá a sua expressão mais alta (para o bem ou para o mal) em 1945 e depois diminuirá lentamente até 1975. Estas três constelações são: Leão, Capricórnio e Peixes.
Estas estão curiosa e misteriosamente relacionadas com o quarto reino da natureza e, portanto, com a evolução e o destino da família humana. Acrescente-se a energia emergente de Aquário e teremos quatro energias que atuam sobre os veículos dos homens e produzem efeitos peculiares – tanto destrutivos como construtivos.”16
Pelo acima exposto, podemos supor que esta fase do terceiro impacto de Shamballa durou 100 anos (1875-1975) atingindo um pico de intensidade após cerca de 70 anos (1944-1945). Como os estudantes reconhecerão, 100 anos é a duração de um dos ciclos de primeiro raio.
Assim, 1945 foi o culminar do 3º impacto, expressando-se através da destruição plutónica. Mas 1875-1945 abrange também descobertas científicas que contribuíram para o desenvolvimento da fissão atómica – a descoberta do rádio pelos iniciados Curie, a teoria da relatividade de Einstein e muito mais – todas expressando “o seu efeito potente centrado no nosso planeta”.
O primeiro raio passa por Leão e Capricórnio, e é distribuído via Plutão como regente esotérico de Peixes. Leão é o 5º signo correspondendo à 5ª Raça – foi pertinente o facto de a bomba ter sido largada durante o período de Leão.
Também na data do anúncio, Marte em trânsito, em Carneiro, estava conjunto com Neptuno, em Carneiro, da NRA – e com o Sol progredido neste signo. Assim, Júpiter e Marte em trânsito estavam a ativar a Lua da NRA em quadratura a Neptuno a partir dos dois extremos da equação. Lua em quadratura a Neptuno pode muito bem ser interpretada como o engano e a propaganda de longa data da NRA sobre o povo americano, a sua influência descarada, estimulando o medo, levando as pessoas a comprar armas.
O “fascínio das armas” pode ser um dos maiores problemas dos EUA, que vem do tempo dos heróis e cowboys do oeste selvagem, amplificado por Hollywood e pelo complexo industrial militar que travou uma guerra perpétua contra nações estrangeiras. Os EUA são uma personalidade de sexto raio regida por Marte, com um problemático Marte em Gémeos em quadratura a Neptuno, no seu horóscopo de 1776. Desde o início do Coronavírus, em 2020, as vendas de armas aumentaram incrivelmente várias centenas por cento, dependendo dos estados considerados.
À medida que os EUA se aproximam do seu primeiro retorno de Plutão na história, muitas outras instituições como a ARN serão chamadas a prestar contas – à medida que a Purga de Plutão revele o que está escondido nas profundezas. (A NRA foi aqui analisada num boletim informativo de 2018).
Explosão de Beirute: Devastação de Marte-Júpiter
No mapa do acontecimento (ver abaixo), Júpiter em Capricórnio, no ascendente, faz uma quadratura exata a Marte em Carneiro. A grande capacidade de expansão e amplificação de Júpiter foi certamente correspondida por esta horrível explosão.
Plutão também acrescenta o seu peso com uma conjunção a Júpiter. Outro aspeto “explosivo” é Urano em quadratura ao Sol – apesar de súbita e inesperada, restrospetivamente talvez possa ser considerada como uma “bomba relógio” deixada num armazém. Independentemente da sua ativação ser acidental ou deliberada, este tipo de eventos liberta enormes acumulações de energia psíquica, frustração e raiva. O Líbano vive atualmente momentos muito difíceis acrescidos de muita corrupção política – estão devastados a todos os níveis. Que o cedro do Líbano renasça com força e beleza.
A França e o Projeto de Fusão Nuclear
Como uma alma de quinto raio, da ciência, é apropriado o facto da França acolher o desenvolvimento da energia de fusão nuclear como parte de um projeto internacional que começou em 1978 – apenas alguns anos após o quarto impacto de Shamballa em 1975, sendo concomitante com muitos outros desenvolvimentos globais na ciência da computação.
O projeto ITER (Reactor Termonuclear Experimental Internacional) entrou na sua fase seguinte em 1985 como, “uma iniciativa das boas relações entre o Presidente Reagan e Mikhael Gorbachev, com a participação da União Soviética, da Comunidade Europeia da Energia Atómica, dos Estados Unidos e do Japão nas fases iniciais (1988-1998) de concepção.”17
Atualmente este projeto alcançou a sua fase de implementação (Ver artigo), com muito mais nações envolvidas. A fusão nuclear caracteriza-se por ser um processo de fusão e mistura contrariamente à natureza separativa da fissão nuclear que divide; isto é filosoficamente sólido e uma evolução natural do aproveitamento da energia nuclear. A fusão nuclear emula o nosso Sol e outras estrelas – ao gerar a fusão de núcleos de hidrogénio em hélio. Daí a grande esperança deste projeto ser uma alternativa à fissão nuclear, mais limpa e segura. O desenvolvimento da energia de fusão nuclear acompanhará o desenvolvimento da fusão e expansão da consciência humana.
A energia nuclear é uma expressão de primeiro raio de Vontade-Poder, regida pelos planetas Plutão e Vulcano. Como planeta “não-sagrado”, Plutão representa o poder bruto e destrutivo da bomba atómica e o uso algo desajeitado e perigoso do método de fissão. Esta energia de primeiro raio está também ligada ao chakra coronal planetário – Shamballa, cujo quarto “impacto” ocorreu em 1975, plantando a semente para um desenvolvimento amadurecido da energia nuclear, desde a sua primeira aplicação antes da Segunda Guerra Mundial e depois, terminando efetivamente esse conflito em 1945.
Sendo um planeta “sagrado”, Vulcano representa o processo de fusão – o ferreiro divino que trabalha na forja ardente misturando vários metais e amálgamas na fornalha, forjando, martelando e moldando uma forma nova. Talvez que com o desenvolvimento bem-sucedido da fusão nuclear antes de 2050, se possa assistir à “descoberta” oficial de Vulcano por parte da comunidade astronómica, embora já tenha havido muitas provas da sua existência .
Vulcano está estreitamente associado a Virgem, regente da alma de Paris e um signo relacionado com a construção ou elaboração de formas. A gestação da Virgem mãe constrói e faz nascer a forma para que a alma ou consciência Crística encontre expressão:
“A Lua (Vulcano) … o regente esotérico [de Virgem]. A Lua (ou energia de quarto raio) é aqui vista como uma expressão da energia de primeiro raio, manifestando-se através de Vulcano. A Lua rege a forma e é a vontade de Deus a manifestar-se através da forma.”18
“Vulcano é o “Modelador da expressão divina” e aquele “que revela o que está profundamente escondido e o traz para a luz. Esotericamente – o coração do Sol”.19
Sendo uma alma de quinto raio, a sabedoria sem idade informa-nos que a França irá um dia provar cientificamente a natureza da alma:
“Quando a França encontrar a sua alma espiritual e não apenas a sua alma intelectual, ela provará ser o meio através do qual virá a revelação sobre a natureza da alma do homem …20 De França virá uma grande revelação psicológica ou da alma, que iluminará o pensamento mundial.”21
A maioria de nós associa a bomba atómica a uma aniquilação horrenda, no entanto o Mestre Djwhal Khul transmite-nos uma perspetiva diferente e controversa:
“Gostaria neste momento de abordar o maior acontecimento espiritual que teve lugar desde o aparecimento do reino humano, o quarto reino da natureza. Refiro-me à libertação da energia atómica, tal como foi relatado nos jornais desta semana, 6 de Agosto de 1945, em ligação com o bombardeamento do Japão.
Há alguns anos, disse-vos que a nova era seria inaugurada pelos cientistas do mundo e que a inauguração do Reino de Deus na Terra seria anunciada através de uma investigação científica bem-sucedida. Com este primeiro passo na libertação da energia do átomo isto foi cumprido, e a minha profecia foi justificada durante este importante ano do nosso Senhor, 1945.
… A iminência desta “libertação” de energia foi um dos principais fatores subjetivos na precipitação desta última fase da guerra. Esta guerra mundial começou em 1914, mas a sua fase derradeira e mais importante teve início em 1939. Até então, era uma guerra mundial. Após essa data, e porque as forças do mal aproveitaram o estado de guerra e beligerância existente no planeta, a verdadeira guerra começou, envolvendo os três mundos da evolução humana e a consequente atividade da Hierarquia.
A atenção do homem está normalmente centrada nos efeitos externos da vida. No entanto, todas as grandes descobertas, como as relacionadas com a astronomia, com as leis da natureza ou envolvendo uma revelação como a da radioatividade, ou o acontecimento marcante anunciado esta semana relativamente aos primeiros passos dados no aproveitamento da energia cósmica, são sempre o resultado da pressão interior emanada das Forças e Vidas que se encontram em Lugares elevados.
… Aquelas atividades são motivadas a partir de Shamballa. Esta actividade é posta em marcha por estas Vidas, trabalhando no seu plano elevado, que gradualmente causa uma reacção nos vários departamentos da Hierarquia, particularmente aqueles que trabalham sob a direção dos Mestres de terceiro, quinto e sétimo raios. Finalmente, os discípulos que se encontram nos níveis físicos de atividade tornam-se conscientes do fermento interior, e isto acontece de forma consciente ou inconsciente. Eles são “impressionados” e o trabalho científico é então iniciado e levado a cabo nas fases de experimentação e concretização finais.”22
Aquelas atividades são certamente “motivadas a partir de Shamballa”, o chakra coronal planetário e centro onde, “a vontade de Deus é conhecida” – o primeiro raio de vontade-poder, regido por Vulcano e Plutão. Ambos os planetas estiveram ativos na Segunda Guerra Mundial: Vulcano trouxe do reino mineral, “as profundezas das quais provirá o abastecimento” – para armas e munições.23 Recentemente “descoberto” em 1930, Plutão encarnou o destruidor:
“A guerra mundial foi precipitada e, em segundo lugar, a fissão do átomo, que resultou na bomba atómica, foi provocada. Ambos os acontecimentos foram possíveis graças ao derramar da energia e do poder do terceiro aspeto do primeiro Raio de Poder ou Vontade. Este é o aspeto inferior, tendo sido produzidos efeitos materiais definidos.
O aspeto destruidor foi, portanto, o primeiro aspeto a ter efeito. Dividiu a forma-de-pensamento da vida materialista (que regia e controlava a humanidade em toda a parte) no plano mental, produzindo simultaneamente um grande agente de destruição no plano físico.”24
Note-se esta frase, “Dividiu a forma-de-pensamento da vida materialista” – tal como o átomo foi “dividido” através do processo de fissão:
“A fissão do núcleo do átomo nos últimos anos é o sinal ou demonstração exterior de que a humanidade passou a “abranger” a Mente divina e pode agora passar a “abranger” o amor ou a natureza atrativa da divindade.” [Através da fusão nuclear]]25
O tibetano prevê um tempo no futuro em que esta “energia libertada” irá beneficiar enormemente a Humanidade:
“Está nas mãos das Nações Unidas proteger esta energia libertada do uso indevido e providenciar para que o seu poder não seja prostituído para fins egoístas e puramente materiais. É uma “força salvadora” e tem nela o poder de reconstruir, reabilitar e restaurar.
A sua utilização correcta pode abolir a miséria, e trazer conforto civilizado (ao invés do luxo inútil) a todos no nosso planeta; a sua expressão em formas de vida correcta, se motivada por relações humanas correctas, produzirá beleza, calor, cor, a abolição das actuais formas de doença, a retirada da humanidade de todas as actividades que envolvem viver ou trabalhar no subsolo, e porá fim a toda a escravatura humana, a todas as necessidades de trabalho ou de luta pelos bens e coisas, e tornará possível um modo de vida que deixará o homem livre para prosseguir com os objectivos mais elevados do Espírito.
A prostituição da vida para prover as necessidades básicas ou tornar possível que algumas pessoas ricas e privilegiadas tenham muito quando outras têm muito pouco, chegará ao fim; os homens em todos os lugares podem agora ser libertados para um modo de vida que lhes dará tempo e lazer para seguirem objetivos espirituais, para realizarem uma vida cultural mais rica, e para atingirem uma perspetiva mental mais ampla.
… Esta libertação de energia fará com que o dinheiro, tal como o conhecemos, não tenha qualquer importância; o dinheiro provou ser (devido às limitações do homem) um produtor do mal e semeador de discórdia e descontentamento no mundo. Esta nova energia libertada pode revelar-se uma “força salvadora” para toda a humanidade, libertando-a da pobreza, da fealdade, da degradação, da escravatura e do desespero; destruirá os grandes monopólios, retirará a maldição do trabalho e abrirá a porta para aquela era dourada pela qual todos os homens esperam.
Irá nivelar todas as camadas artificiais da sociedade moderna e libertar os homens da ansiedade constante e do trabalho árduo, que têm sido responsáveis por tanta doença e morte. Quando estas novas e melhores condições forem estabelecidas, então os homens serão livres para viverem e moverem-se em beleza, e para procurarem a “Senda Iluminada.”26
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Phillip Lindsay © 2020.
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- Wikipedia [↩]
- Wikipedia [↩]
- Historyextra.com [↩]
- Queen Elizabeth I: Mistress of Woman Power. Maureen Richmond, M.A. [↩]
- Wikipedia [↩]
- Esoteric Astrology, Alice A. Bailey. p.342. [↩]
- Esoteric Astrology, Alice A. Bailey. p.159. [↩]
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- EsotericAstrology, Alice A. Bailey. p.263. [↩]
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- EsotericAstrology, Alice A. Bailey. p.280. [↩]
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- The Externalisation of the Hierarchy, Alice A. Bailey. p.492. [↩]
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