Capricórnio 2018: Solstício e Lua Cheia. Grã-Bretanha e Brexit. Gilets Jaunes – França. Nações Capricornianas.
Nota-Chave de Capricórnio
“Perdido estou na luz suprema e a essa luz eu viro as costas.”
(Lua Cheia: 22 de dezembro de 2018. 17:48 GMT.)
“Capricórnio é… o signo em que é inaugurado um novo ciclo de esforço, quer este esforço esteja ligado ao homem individual, ou ao iniciado. Esforço, tensão, batalha, a luta com as forças nativas do submundo ou as condições extenuantes envolvidas nos testes do discipulado ou da iniciação – característicos da experiência em Capricórnio.”[1]
Festivais do Solstício e da Lua Cheia de Capricórnio
Capricórnio e as Forças do Materialismo
Nações Capricornianas. França – Gilets Jaunes
Grã-Bretanha Capricorniana: Trânsitos Surpreendentes e o Brexit
Festivais do Solstício e da Lua Cheia de Capricórnio
Não é frequente um festival da lua cheia coincidir com um dos quatro pontos cardeais dos equinócios e solstícios – como acontece com este festival solar de Capricórnio de 2018. Desta forma, a potência de ambos os ciclos encontra-se reunida. O período da lua cheia de cinco dias coincide com o período do solstício de três dias, levando a uma janela de tempo entre 20 e 25 de dezembro.
O solstício ocorre quando o sol parece atingir o seu ponto mais a norte ou mais a sul, em relação ao equador celeste na esfera celeste – como mostra o diagrama abaixo. Para os habitantes do hemisfério sul isso significa o solstício de verão, para os do hemisfério norte, o solstício de inverno.
Solstício significa literalmente “o sol fica parado” (N.T.: em inglês “sun stands still”) – o sol parece nascer no mesmo lugar durante três dias, à medida que se aproxima da curva do seu ciclo. Esotericamente, o simbolismo do solstício de inverno do norte assume uma grande importância, porque a Terra está inclinada em direção à estrela do pólo norte, Polaris – que, espiritualmente, é a “estrela de direção e re-orientação”.
É, assim, o período mais escuro do ano em que “heróis solares” como Cristo, Buda ou o Messias encarnam na matéria densa mais escura – simbolizada pelo Capricórnio de terra – exatamente no momento em que o Sol está a ganhar poder e a dirigir-se para o próximo ponto cardeal – o equinócio da primavera em Carneiro. Nessa hora sombria, surge um vislumbre de luz e a promessa de renovação. Há milhares de anos que o solstício tem sido celebrado e reverenciado na maior parte das culturas de todo o mundo, através de rituais e cerimónias, recebendo o renascimento do Sol e invocando forças espirituais durante a “entrada” do solstício.
Quando o “sol fica parado”, o tempo deixa de existir – Capricórnio, paradoxalmente, é regido por Saturno, o “Senhor do Tempo”. O nosso Logos Solar, o Sol, é o grande marcador do tempo do zodíaco e dos sistemas de calendário da humanidade; como nos equinócios, quando os dia e as noites são iguais. O tempo é uma ilusão, no entanto nós marcamos os nossos “cerca de oitenta anos em encarnação” pelos ciclos do sol. As civilizações nascem e desaparecem de acordo com ciclos solares de longo prazo, calibrados pelo ciclo de precessão do Grande Ano de 25.920 anos, ou pelos Yugas Hindus, de duração ainda maior.
A civilização ocidental funciona num tempo linear de “tique-taque”, não estando ainda totalmente consciente de que o tempo funciona em espiral – onde passado, presente e futuro sobrepõem-se, fundem-se ou correm paralelamente. Assim, o solstício é uma oportunidade para transcender o tempo linear da mente inferior e para reconectar com a fonte Solar (N.T.: em inglês “Soul-ar”, trocadilho entre “Solar” e “Soul-ar”, em que “Soul” significa “Alma); toda a humanidade é reunida durante uma certa janela de tempo.
Obviamente, transcender o tempo linear pode ser efetuado individualmente numa base diária durante todo o ano – em meditação; quando corretamente conduzida, o tempo é transcendido e é feito o contacto com a alma – é o nosso solstício diário (N.T.: no original “soul-stice”, em que “soul” significa “alma”), em que permanecemos como uma alma, o nosso sustento ou “pão de cada dia”. A alma permanece na sua longa vigília, presidindo com calma e equilíbrio ao longo de uma vida vivida.
O Dia de Natal é o terceiro e último dia do período do solstício, uma época em que as famílias se reúnem em espírito de boa vontade e trocam presentes, evocando Caranguejo, a polaridade de Capricórnio. Juntos, estes dois signos representam respetivamente a mãe e o pai, o feminino e o masculino, o vale mais profundo e a montanha mais alta.
Capricórnio é o topo da montanha da iniciação – onde o discípulo em luta conquista finamente o cume, depois de tatear entre os vales escuros e os obstáculos do caminho da montanha, coberto de pedras; o bode de dois chifres “em busca de verde” é transformado no unicórnio focado sobre o pico coberto de neve; a dualidade é transcendida e a síntese é alcançada.
“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado consolam-me.” (Salmo 23:4)
O nascimento simbólico de Jesus, a partir de uma mãe virgem no Dia de Natal, significa que Virgem estava astronomicamente a ascender e o Sol estava em Capricórnio, o signo do iniciado. O nascimento de Jesus é celebrado no Natal como o discípulo do Avatar Cristo para a Era de Peixes. Em breve, esse Ser reaparecerá, numa das próximas décadas, inaugurando o ciclo de precessão Aquariana, enunciando novos princípios e novas verdades.
O tempo real para esse Reaparecimento vai ser decidido em 2025, no conclave da Grande Fraternidade Branca que ocorre uma vez a cada século. Dada a atual situação mundial, mais cedo do que mais tarde pode ser uma preferência! Tenhamos também em mente que esta será a primeira vez, em eons de tempo, que os Mestres da Sabedoria aparecerão entre a humanidade.
Os dois raios proeminentes que fluem através de Capricórnio são o primeiro raio de Vontade-Poder e o sétimo raio de Magia Cerimonial, ou Organização. O primeiro raio tem uma ligação profunda com Shamballa, o chakra da coroa planetária a partir do qual é dirigida a “Vontade de Deus”, o desígnio e o plano para a Humanidade. A já mencionada estrela polar Polaris, tão proeminente no simbolismo do solstício do hemisfério norte, é conhecida como “A Estrela da Direção – regendo Shamballa.”[2]
Os rituais do solstício são regidos pelo sétimo raio de Magia Cerimonial. Urano é o regente deste raio e o “planeta da ciência” – tanto exotérico como esotérico – e está ligado ao conhecimento científico requerido para o ritual e para a cerimónia – para invocar as forças do alto. Urano também rege Aquário, o signo do trabalho grupal e da cooperação; esta combinação de forças origina potência em qualquer solstício, mais particularmente ainda quando ocorre a sincronização da lua cheia durante o mesmo período.
O festival solar da lua cheia de Capricórnio ocorre simultaneamente com o solstício, sobrecarregando, literalmente, o período de solstício de 2018 com a consciência-de-massa-Crística. Isto terá um efeito duplo, é claro, já que todos os signos do zodíaco têm a sua expressão inferior e a mais elevada. Do lado inferior, temos o consumismo grosseiro do Natal e os dias terríveis de saldos que se seguem, com a debandada dos compradores às redes de lojas.
O Natal é visto como uma oportunidade de ganho material através de presentes e de empanturramento com comida. As famílias reúnem-se e celebram genuinamente, ou rivalizam umas com as outras. Muitas vezes surgem questões de longa data no Natal, especialmente quando os membros da família não se vêem há algum tempo; é a polaridade lunar de Caranguejo. Capricórnio é um signo de luta pela realização, material e/ou espiritual. O Natal é o fim do ano de trabalho para a maioria das pessoas, sendo assim um tempo maior ou menor para relaxar e descansar um pouco, dependendo da zona do hemisfério.
Do lado mais elevado (o Natal é sempre uma mistura das expressões inferiores e superiores de Capricórnio), a mensagem principal é “Paz na terra aos homens de boa vontade”. É um lugar-comum que se repete todos os anos, às vezes de forma vazia, e simplesmente simbólica, ou então como uma tentativa genuína de elevação humana.
No Dia de Natal, as Pessoas voluntariam-se para as sopas dos pobres, ajudando a alimentar os sem-abrigo, mas o que acontece durante o resto do ano? – geralmente nada para melhorar a sua causa ou para ajudá-los realmente de forma permanente. Mas pelo menos o pensamento e o espírito de boa vontade estão lá, não importa quão latente ou falsamente sejam expressos.
O Natal também é o fim do ano exotérico e há verdade nisto porque Capricórnio é um signo de finalidade e realização; este décimo signo é o número da perfeição. Mas falando espiritualmente, o final do ano é em Peixes, enquanto Carneiro inaugura o novo ano. No entanto, Capricórnio é um signo em que as pessoas estão determinadas a melhorarem, através de resoluções de ano novo. Capricórnio é um signo oportuno para tomar estas decisões, porque é um signo relacionado com a seriedade, a solenidade e a disciplina mental necessária para abandonar velhos hábitos – para resolver fazê-lo – para tomar a resolução.
Saturno é o regente de Capricórnio e rege o chakra da garganta, a sede do corpo mental, portanto, o seu poder pode ser invocado mais facilmente durante o período em que o sol passa 30 dias neste signo. Saturno também rege o primeiro decanato do signo seguinte, Aquário, onde a resolução pode evoluir para revolução; onde nos podemos afastar radicalmente de hábitos e comportamentos passados, em preparação para o signo seguinte, Peixes, em que todos os impedimentos e hábitos são libertados e abandonados, triturados pelo moinho do tempo. É assim que funciona idealmente a progressão zodiacal, em preparação para o novo ciclo no signo seguinte, Carneiro.
A nota-chave esotérica de Capricórnio é “Perdido eu estou na luz suprema e a essa luz eu viro as costas” – o que significa que tanto a ambição material quanto a espiritual foram transcendidas, deixando tudo para trás, em serviço à humanidade e ao próximo.
Capricórnio e as Forças do Materialismo
Na passagem de abertura desta missiva de Capricórnio, afirma-se:
“Esforço, tensão, batalha, a luta com as forças nativas do submundo ou as condições extenuantes envolvidas nos testes do discipulado ou da iniciação …”[3]
Através do seu regente Saturno, Capricórnio está ligado ao “submundo” que é o Morador do Umbral planetário, e às forças materialistas que têm controlado a Humanidade desde os tempos antigos da Atlântida:
“Saturno é um dos quatro Senhores do Karma mais poderosos, e obriga o homem a enfrentar o passado e, no presente, a preparar-se para o futuro. Tal é a intenção e propósito de oportunidade kármica. Visto de certo ângulo, Saturno pode ser considerado como o Morador do Umbral planetário, pois a humanidade como um todo tem que enfrentar aquele Morador, assim como o Anjo da Presença, e descobrir então que quer o Morador, quer o Anjo, representam aquela dualidade complexa que é a família humana.”[4]
Esta “oportunidade kármica” aumentará a sua esfera nos próximos dois anos, à medida que Saturno completar o seu trânsito através de Capricórnio, mas especialmente quando passar por uma conjunção relativamente rara com Plutão em Capricórnio – em janeiro de 2020. Tendo em mente a nossa história Atlante, esta batalha entre as forças da luz e do materialismo está a ser travada hoje numa volta mais elevada da espiral evolutiva porque,
1. Os Mestres de Sabedoria estão a preparar-se mais uma vez para o seu Reaparecimento entre a humanidade.
2. A humanidade está “em grande estado de turbulência, antes de dar um grande passo em frente no desenvolvimento consciente.”[5]
3. A humanidade avançada e os discípulos mundiais estão igualmente num estado de turbulência, enquanto são julgados e testados no cadinho ardente, antes de passarem pelas iniciações respetivas.
Assim, durante este período combinado de solstício e lua cheia, existe uma grande oportunidade para as forças da luz tomarem uma posição, para “ficarem paradas”, para as forças acima mencionadas do poder do primeiro raio de Shamballa – a fonte do Plano Planetário – pararem e manterem-se em tensão. À medida que 2025 se aproxima, mais do que nunca, indivíduos e grupos conscientes intensificarão a sua intenção de meditar regularmente e de se conectarem subjetivamente durante estes períodos, ligando-se a outros grupos e pessoas de todo o mundo com ideias semelhantes – para se manterem alinhados, durante esta “guerra no céu”.
Se isto for alcançado com êxito, os conflitos mundiais serão evitados porque as suas energias terão sido dispersas em níveis causais através do trabalho subjetivo e esotérico e da direção correta do pensamento. É aqui que os servidores mundiais podem começar a ser colaboradores conscientes da Grande Fraternidade Branca:
“Capricórnio aceita a alma para participação consciente na vida daquele centro mundial que chamamos de Hierarquia.”[6]
De Capricórnio num ano até Capricórnio no ano seguinte, há consolidação e concretização contínuas das estruturas de vida, provocando a cristalização que deve ser regularmente destruída. Formas-de-pensamento que são construídas com a ajuda de Saturno podem durar uma década ou um ano, antes que precisem ser partidas e destruídas, permitindo que novas formas-de- pensamento sejam criadas; todas elas são estruturas ou recipientes para manter a consciência em evolução, à medida que ela se move de etapa em etapa, no seu desenvolvimento.
Se a evolução na consciência é para prosseguir, então estas estruturas geométricas precisam ser continuamente transformadas. É por isto que Capricórnio tem sido chamado de signo de “paragem periódica” porque, uma vez que o cume tenha sido alcançado, não é possível uma subida adicional em qualquer ciclo de vida em particular:
“O progresso torna-se impossível sob as formas existentes, e tem que haver uma descida ao vale da dor, do desespero e da morte, antes que ocorra uma nova tentativa para escalar as alturas.”[7]
Nações de Capricórnio, França
Todos os indivíduos, nações e entidades raciais com Capricórnio proeminente serão afetados por este período da lua cheia de Capricórnio. A Índia, a Áustria, a Espanha, Paris e a Austrália têm personalidades de Capricórnio, enquanto Varsóvia, na Polónia, é uma alma de Capricórnio. O povo judeu, quase meio milhão dos quais sofreu tão terrivelmente em Varsóvia durante a Segunda Guerra Mundial, é regido, ao nível da personalidade, por Capricórnio. Paris tem uma personalidade de Capricórnio através da qual as forças de cristalização fluem:
“Capricórnio, regendo Paris, significa tanto a morte quanto a iniciação na vida espiritual, e reside aqui a escolha para a França. Com a cooperação que Plutão pode proporcionar ao trazer aquelas condições que levarão à revelação de Virgem (que rege a alma de Paris) ) é possível – em ligação a este país poderoso e influente – uma contribuição para a vida da humanidade que será eficaz a trazer as novas condições desejadas na Europa, mas a exigência da França pela sua segurança pessoal deve dar lugar à segurança do todo, em relação à agressão, ao mal e ao medo, e todo o pensamento de vingança ou o desmembramento de outros países, no interesse da França, terão que acabar, para que a verdadeira alma da França possa encontrar expressão.”1
A França foi recentemente abalada por tumultos e desobediência civil – à medida que grupos da classe trabalhadora tentam obter melhores condições. O Capricórnio de terra está ligado ao reino mineral e ao dinheiro, a chamada “expressão concreta da Lei de Abastecimento”,[8]
intimamente relacionada com a lei da Oferta e da Procura. É aqui que um dos principais problemas globais atuais está a entrar em foco – a apropriação egoísta do dinheiro à custa do povo.
Este problema contínuo do trabalho e do capital contribuiu para a Revolução Francesa, logo após o revolucionário Urano ter sido descoberto e ter acelerado a consciência da humanidade. Os plebeus voltaram-se contra a aristocracia e esta história pode bem ser repetida, à medida que as classes trabalhadoras adquirem maior consciência da injustiça do sistema atual. A recente desobediência civil em Paris pode aumentar em todo o mundo, através da revolução da informação que expandiu as mentes das massas e criou uma maior consciência sobre o porquê da humanidade estar presa nesta situação difícil:
“A responsabilidade pela miséria generalizada que se encontra hoje em todos os países do mundo está predominantemente ligada a certos grandes grupos inter-relacionados de homens de negócios, banqueiros, executivos de cartéis internacionais, de monopólios, de fundos e de organizações, e diretores de grandes corporações, que trabalham para ganhos corporativos ou pessoais. Eles não estão interessados em beneficiar o público, exceto na medida em que a procura pública de melhores condições de vida lhes permitirá – sob a Lei da Oferta e da Procura – fornecer os bens, o transporte, a luz e a energia que a longo prazo trarão maiores retornos financeiros. A exploração da mão-de-obra, a manipulação dos principais recursos planetários e a promoção da guerra para lucro privado ou comercial são características dos seus métodos.”[9]
Neste momento, enquanto Urano transita por Touro (estando por tempo breve retrógrado em Carneiro), este tema do dinheiro terá um foco mais agudo e poderá levar ao colapso mundial de um sistema financeiro cada vez mais impraticável; o derrubamento dos plutocratas – muito apropriado enquanto Plutão transita Capricórnio! Touro é também um signo de dinheiro, e o trânsito de Urano aqui garante mudanças radicais. Os três principais signos de dinheiro são Touro, Balança e Capricórnio, regidos exotericamente e hierarquicamente por Vénus:
“Urano é o regente esotérico e é de suprema importância neste signo para os trabalhos de sétimo raio neste planeta e é a manifestação do princípio da concretização e da materialização daquilo que necessita de manifestação objetiva, através da união do espírito e da matéria. É aqui que está escondido todo o mistério do dinheiro e a criação e produção de dinheiro … É através da relação dos três aspetos da terceira manifestação divina – lei, afinidade e energia concretizada – que o dinheiro é criado.”[10]
A Grã-Bretanha Capricorniana: Trânsitos surpreendentes e o Brexit
“As causas do Brexit foram mal diagnosticadas. Houve muita linguagem política codificada por parte da campanha dos que querem “Sair” que jogou com o medo das pessoas, que é sempre uma maneira infalível de influenciar muitas pessoas no seio de uma população, sendo a versão americana de “Deus, coragem e armas”. Houve também táticas de medo por parte do lado dos que querem “Ficar”. Os pontos principais feitos constantemente soar pela campanha dos que querem sair foram a soberania, a imigração, o dinheiro que teria de ser pago à UE e a asfixia dos regulamentos da UE, acompanhados de um tom horrível e ameaçador de racismo.
… nenhum dos lados abordou a questão maior envolvida, que não tinha nada a ver com Bruxelas, a não ser o facto de Bruxelas abraçar o mesmo tipo de políticas fiscais às quais os gregos estão atualmente sujeitos. Por trás das questões citadas pela campanha dos que querem sair estava uma questão bastante clara – o desejo de se libertarem de regulamentações em matéria de negócios – e das empresas terem mais controlo sobre a política e os assuntos internos. Se isto parecer sarcástico, repare em quem liderou a campanha do “Sair” e siga a pista do dinheiro.
O Brexit também foi um bom exemplo do que acontece quando as pessoas do lado da unidade são complacentes e/ou ineficazes. A maioria das pessoas esperava que a Grã-Bretanha permanecesse, o que fez parte da complacência. Mas também há funcionários do lado do “Ficar” que se alimentam do vale da UE.”[11]
Os desenvolvimentos atuais em torno do Brexit na Grã-Bretanha, são extremamente importantes e terão implicações não apenas na Europa, mas também no resto do mundo. O horóscopo da Grã-Bretanha é o do Acto de União de 1801 – com o Sol em Capricórnio, Ascendente Balança e Lua em Caranguejo. Esotericamente, a maioria das nações tem horóscopos diferentes, por exemplo, o horóscopo esotérico da Grã-Bretanha tem Gémeos no ascendente e Sol em Touro. No entanto, os mapas exotéricos “funcionam” muito bem, quando os trânsitos e progressões são considerados à luz dos acontecimentos nacionais. Além disso, os horóscopos exotéricos e esotéricos interagem entre si. Mas antes de examinar os trânsitos extraordinariamente apropriados do horóscopo exotérico de 1801, relembremos as influências esotéricas que atuam sobre a Grã-Bretanha:
1. O raio da alma da Grã-Bretanha é o segundo raio de amor-sabedoria, a força principal espiritual subjacente a todo o sistema solar.
2. O signo da alma da Grã-Bretanha é Gémeos, signo através do qual o segundo raio de amor-sabedoria é o único raio a fluir. A Grã-Bretanha tem uma relação próxima com os EUA, uma personalidade geminiana.
3. O raio da personalidade da Grã-Bretanha é de primeiro raio de vontade-poder, o raio do governo e da política.
4. O signo da personalidade da Grã-Bretanha é Touro, um signo intimamente relacionado com a sua situação atual, devido à natureza teimosa e materialista deste signo. Desde que Urano entrou em Touro, em maio de 2018, a personalidade britânica está a passar por um grande abanão.
5. A alma de Londres é do signo Leão, o leão todo-poderoso que governa – através da personalidade de primeiro raio da nação. Leão é o quinto signo, correspondendo ao quinto raio da ciência, o raio da alma de Londres; o primeiro e o quinto raios são os únicos dois raios que passam por Leão; é esta combinação de Leão e de quinto raio ao nível da alma que dá a Londres uma influência global tão dominante. Por isso, Londres é o chakra da garganta da Quinta Raça-Raiz – a sede da mente e da consciência desenvolvida; o que quer que seja atacado ou prejudicado nesta cidade afetará o mundo.
6. A personalidade de Londres é de Balança, signo da lei, legislação e justiça. Sendo um dos principais pioneiros da democracia, as leis redigidas em Londres afetam o mundo inteiro. Balança é também o signo de tomadas de decisão – como a votação sobre o Brexit, no dia 11 de dezembro.
7. A Grã-Bretanha é uma das almas proeminentes e avançadas entre as nações e faz parte de dois triângulos importantes de energia relacionados com a evolução a longo prazo da Humanidade, a sua passagem da quinta para a sexta subraça: Grã-Bretanha, EUA, Rússia. E, Grã-Bretanha, EUA, Brasil. A Grã-Bretanha é também a mãe da Commonwealth Britânica, espalhada pelo mundo. Embora muitas nações se tenham separado deste corpo, os laços subjetivos de unidade permanecem.
E agora, um exame do mapa exotérico de 1801 da Grã-Bretanha.
Para todos os trânsitos mencionados abaixo, consulte por favor o horóscopo de trânsitos abaixo, onde eles estão claramente delineados. Surpreendentemente, todos os planetas exteriores estão envolvidos e muito ativos no horóscopo britânico – desde o ciclo mais longo de Plutão até ao ciclo mais curto de Júpiter, incluindo Urano, Neptuno e Saturno.
Trânsito de Plutão A situação atual do Brexit é refletida pelo trânsito de Plutão pela Lua em Caranguejo da Grã-Bretanha. A Lua representa o inconsciente, a sombra, onde ficamos presos, o que nos leva a um conflito maior com os outros. Caranguejo representa a mãe, lar, família, tradição.
Para além da sua sensibilidade psíquica, uma Lua em Caranguejo pode ser particularmente ligada ao passado; e combinada com um Sol em Capricórnio, poderá ter problemas relativamente ao dinheiro, recursos e território – um sentimento de falta que pode gerar, como compensação, ganância excessiva; a imposição de austeridade económica (neoliberalismo) que supera a boa vontade e a compaixão. Quando se comparam estas características com traços semelhantes da personalidade materialista de Touro da Grã-Bretanha, os temas são ampliados.
Na votação sobre o Brexit em junho de 2016, Plutão (o Destruidor) em trânsito movia-se para formar uma oposição à Lua em Caranguejo da Grã-Bretanha – tendo ficado em oposição exata à Lua pouco tempo depois do início de 2017. Frequentemente, os trânsitos de Plutão podem ser sentidos em vários graus e o Brexit não foi exceção. Plutão faz agora a sua oposição exata final, no início de dezembro, mas permanecerá na sua órbita durante a maior parte do ano de 2019.
A isto, acrescenta-se o retorno lunar progredido da Grã-Bretanha, que ocorre a cada 27 anos. A Lua progredida retornará à sua posição natal na primeira semana de maio de 2019, coincidindo com a passagem de Saturno por Plutão, que fará uma oposição à Lua em Caranguejo. (Veja abaixo mais detalhes sobre o trânsito de Saturno.)
O horóscopo da Grã-Bretanha está “sitiado” pelas forças destruidoras/regeneradoras de Plutão e de todos os outros trânsitos. Por causa do trânsito de Plutão sobre a Lua, a Grã-Bretanha tem vindo a enfrentar a sua sombra e a passar por uma transformação intensa – daí o caos e a tensão em torno da decisão sobre o Brexit. Do ponto de vista esotérico, Londres (a localização de Westminster/parlamento), tem uma personalidade de Balança, em sincronia com o ascendente Balança do horóscopo de 1801 – atualmente com um aspecto regenerador de arco solar de Plutão. Um dos temas principais de Balança é a Lei – e a tomada de decisões sobre leis – por meio do equilíbrio cuidado da mente judiciosa. Esta capacidade de clareza e de decisão foi de certa forma enfraquecida devido ao trânsito de Neptuno discutido mais à frente.
O horóscopo da Grã-Bretanha de 1801.
O horóscopo da Grã-Bretanha de 1801 – trânsitos e progressões para a votação do Brexit, 11 de dezembro de 2018.
Talvez a perda da glória do passado imperialista da Grã-Bretanha a tenha levado a retirar-se da União Europeia, numa tentativa vã de recuperar alguma coisa do passado; ou a sua insegurança financeira, a desconfiança da UE, a velha ganância – ou vários desses fatores. A Lua em Caranguejo é o planeta mais elevado do mapa, conferindo-lhe grande poder – refletindo um público emocionalmente suscetível – facilmente influenciável, apesar do pragmatismo inerente do povo britânico. Quando a princesa Diana foi assassinada em 1997, o trânsito de Saturno estava exatamente a fazer uma quadratura à Lua em Caranguejo, evocando um derrame de lágrimas e de pesar sem paralelo; não apenas para a Grã-Bretanha, mas para todo o mundo, outro fator que está relacionado com a influência considerável dessa nação. A Lua em Caranguejo também faz um trígono a Neptuno, o planeta do idealismo e da visão – o regente do corpo emocional e regente esotérico de Caranguejo.
Como uma Rede EUA – Grã-Bretanha nega a ciência climática e faz lobby para um Brexit difícil.
Os Detratores da Ciência Climática tiram partido das vitórias de Trump e do Brexit
Plutão em Capricórnio representa forças subterrâneas e pessoas poderosas; claro que eles estavam presentes antes da votação sobre o Brexit, sob forma de uma pequena cabala de empresários super-ricos (plutocratas) e membros do parlamento, que colocaram os seus interesses egoístas à frente do bem maior da nação. E, ao fazê-lo, estes indivíduos minaram e perturbaram a nação, a Europa e o mundo em geral.
- The Adam Smith Institute
- Brexit Central
- The Centre for Policy Studies
- Civitas
- The Global Warming Policy Foundation
- The Institute for Economic Affairs
- Leave means Leave
- The Office of Peter Whittle
- The Tax Payers’ Alliance2
O astrólogo e colaborador, Malvin Artley esclarece:
“O Brexit foi planeado durante anos por um grupo sediado no nº 55 da Tufton Street em Londres. Aquele grupo tem ligações com os neoconservadores nos EUA. Foi um grupo formado por bilionários, interesses comerciais, conservadores de direita … que também utilizavam data mining [NT: ferramentas analíticas que agregam e analisam dados], espionagem … para por em marcha a campanha. Será que isto parece familiar aos leitores norte-americanos?
A Cambridge Analytica estava envolvida. Tufton Street fica logo após a curva do rio quem vem da City de Londres, sendo esta última a sede da indústria bancária de Londres e a administração das circunscrições secretas do Reino Unido. O lema mais frequentemente papagueado como frase feita para a campanha do “Sair” foi “Recuperar o controlo”. Foi uma mensagem vaga e enganosa, como costumam ser esses slogans de campanha. Podemos perguntar, recuperar o controlo de quem? A resposta a essa pergunta é a questão central do propósito por trás do Brexit.
O propósito real por trás do Brexit era “… conduzir a uma economia desregulada, de impostos reduzidos e de pequeno estado, que teria um efeito prejudicial nas vidas dos cidadãos britânicos e os levasse a acreditar que votavam “Sair” por outros motivos que não o impacto negativo sobre o Serviço Nacional de Saúde, os serviços públicos, as escolas e sobre o dia-a-dia da vasta maioria do povo da Grã-Bretanha.” (ver artigo sobre Tufton St.)
Se isto também soa familiar aos leitores americanos, é porque algumas das pessoas envolvidas no Brexit foram as mesmas pessoas envolvidas na campanha Trump. Por outro lado, permanecer na UE como acontece atualmente não mudará nada e permitirá que as elites “liberais” continuem como estão, em detrimento do público britânico.
Aqueles que mais beneficiariam do Brexit são a classe bilionária e as pessoas com experiência suficiente para tirarem partido das regras do sistema financeiro tal como está. Não será o caso do cidadão comum do Reino Unido. Se quiséssemos alguma confirmação adicional de que os interesses dos EUA também estão envolvidos, basta ler a declaração de Trump, quando ele estava no Reino Unido, de que não haveria nenhum acordo de livre comércio com os EUA sem um Brexit difícil.”[12]
Por isso, o público britânico foi enganado por estes interesses monetários, com a ajuda de uma campanha de propaganda bem financiada dos meios de comunicação – e de pessoas como Nigel Farage e Boris Johnson; e agora o parlamento está em desordem total enquanto os políticos lutam para lidar com o problema. O engano dos britânicos foi um triunfo da propaganda moderna; ocorreu através dos efeitos negativos do Plutão subterrâneo, acrescidos da Lua em Caranguejo, emocionalmente vulnerável, ativada por Plutão; mas Neptuno também teve um forte contributo.
Trânsito de Neptuno Um dos principais trânsitos em curso sobre esse engano público foi o de Neptuno, regente esotérico de Caranguejo, onde está a Lua da Grã-Bretanha. Neptuno em trânsito tem vindo a formar, desde o início de 2018, uma quadratura a Mercúrio (idealista e intuitivo) em Sagitário, da Grã-Bretanha. O efeito de massa de Neptuno encontra o seu ponto de menor resistência na criação de confusão e engano nos processos de pensamento da nação (Mercúrio); essencialmente criou um idealismo desajustado, mas também um embuste deliberado pelas partes acima mencionadas; o povo britânico tinha “os olhos tapados”, um engano típico de Neptuno. Este trânsito irá progredir para aspectos exatos em abril e setembro de 2019, sendo o impacto final em fevereiro de 2020; no entanto, permanecerá “na sua órbita” de influência durante todo o ano de 2020.
Para destacar ainda mais a posição de Mercúrio, no auge da crise do Brexit, a Lua Nova de Sagitário, no dia 7 de dezembro caíu muito perto de Mercúrio, ao mesmo tempo que Júpiter em trânsito, no seu ciclo de 12 anos está prestes a passar sobre Mercúrio na última semana de janeiro de 2019 com mais duas passagens, no final de junho e final de setembro de 2019. (Ver a tabela de trânsitos acima para o Reino Unido onde esses planetas estão claramente delineados.) É importante lembrar que Júpiter é o regente da alma de segundo raio da Grã-Bretanha e transita atualmente sobre o seu próprio signo, Sagitário. Na última semana de dezembro, Mercúrio retorna à sua posição natal em Sagitário – o “retorno de Mercúrio”.
Além disso, o arco solar de Marte faz parte desta conjuntura, aproximando-se de Mercúrio em Sagitário. (pode consultar o diagrama dos trânsitos acima.) Com uma ênfase tão poderosa nesta posição, cujo tema é a busca da verdade, existe a possibilidade da montanha de enganos se desmoronar. Assim, os efeitos negativos deste trânsito permanecerão em ação, mas existe o potencial de precipitação de ideais novos e mais elevados através da tensão da quadratura de Neptuno a Mercúrio em Sagitário – que poderá “aproveitar a oportunidade” e impulsionar a Grã-Bretanha numa nova direção.
Trânsito de Saturno Saturno tem estado em trânsito sobre o Sol da Grã-Bretanha – de forma inconstante ao longo de todo o ano de 2018. Este é um ciclo que só ocorre a cada trinta anos – onde o peso da responsabilidade é intenso, acrescido da tendência para se concentrar nos aspetos fiscais, em detrimento dos princípios básicos e da filosofia; este trânsito é também o motivo pelo qual a Grã-Bretanha está “presa”. A última passagem de Saturno sobre o Sol da Grã-Bretanha será na última semana de dezembro de 2018 – o que pode refletir alguma libertação quando o ano novo surgir no horizonte. É também digno de nota o facto de a Austrália ter o Sol em Capricórnio no mesmo grau (1-1-1901) – com políticas governamentais e fiscais semelhantes. (Na verdade, políticas “chocantes” será a descrição mais adequada!)
O Sol em Capricórnio da Grã-Bretanha está na casa 4, do lar e da família, enfatizando o quarto signo, Caranguejo (onde está a Lua) e a sua tendência para o isolamento. A nota-chave esotérica para Caranguejo na “roda comum” é: “Que o isolamento seja a regra e no entanto a multidão exista”. Isto resume perfeitamente a tendência regressiva do voto Brexit – independentemente de quaisquer boas razões para “Sair”. A nota-chave esotérica na roda invertida é: “Eu construo uma casa iluminada e nela habito” – na UE? A seguinte passagem pode ser adequada à situação atual da Grã-Bretanha:
“A casa que estão a construir já está iluminada? É uma casa iluminada ou uma prisão escura? Se for uma casa iluminada, atrairão para a sua luz e calor todos os que estão ao seu redor e a atração magnética da vossa alma, cuja natureza é luz e amor, salvará muitos. Se ainda são uma alma isolada, terão de passar pelos horrores de um ainda maior isolamento e solidão, trilhando sozinhos o caminho escuro da alma. No entanto, este isolamento, esta solidão e esta separação na noite escura fazem todos parte da Grande Ilusão.”[13]
Saturno em trânsito continua a fazer uma oposição à Lua britânica em Caranguejo, assumindo o lugar até aí ocupado por Plutão. O que Plutão destruiu, Saturno pode reconstruir novamente – usando novos materiais de construção e geometria reconfigurada. As três passagens de Saturno em oposição à Lua da Grã-Bretanha serão, na última semana de maio, em meados de junho e meados de dezembro de 2019. Este período pode certamente representar um período de demolição e de reconstrução de Plutão! Pouco tempo depois, em janeiro de 2020, chega a tão esperada conjunção de Saturno e Plutão.
Trânsito de Urano
Urano entrou em Touro em maio de 2018, movendo-se para fazer uma quadratura a Júpiter em Leão considerando o horóscopo de 1801. Júpiter, uma expressão de segundo raio e alma da Grã-Bretanha, colocado em Leão (a alma de Londres) é uma combinação impressionante para a alma de amor-sabedoria e personalidade de vontade-poder desta nação. Urano ao transitar por Touro, esotericamente a personalidade da Grã-Bretanha, levará a algumas mudanças revolucionárias neste signo fixo – especialmente em relação ao dinheiro. Mas, essencialmente, o trânsito de Urano a Júpiter evocará a alma da nação para se expressar; esta tensão Urano-Júpiter durará todo o ano de 2019.
Trânsito de Júpiter
Júpiter no seu ciclo de 12 anos está prestes a passar sobre Mercúrio em Sagitário na última semana de janeiro de 2019 – com mais dois impactos durante o ano, no final de junho e final de setembro de 2019. (Veja o mapa de trânsitos acima para a Grã-Bretanha onde esses planetas estão claramente delineados.) Como mencionado anteriormente, Júpiter é o regente da alma do segundo raio da Grã-Bretanha e está atualmente a transitar pelo signo de sua regência. Júpiter em trânsito está a operar de forma muito próxima com Neptuno em trânsito – na medida em que ambos os planetas estão a caminhar para uma conjunção e quadratura a Mercúrio em Sagitário. Portanto, esta combinação extraordinária dá uma vantagem acrescida para que a Grã-Bretanha se reoriente para um ideal renovado.
Agora que o voto sobre o Brexit foi adiado, o seu resultado só deverá ser conhecido depois do Natal. Daí a importância de analisarmos os trânsitos para o horóscopo britânico e observar a situação numa perspectiva de longo prazo. Com tantos aspectos significativos, o caos e a incerteza atuais devem, em última análise, dar lugar a uma solução mais favorável. A Lua Cheia do solstício de Capricórnio terá, sem dúvida, um profundo efeito sobre a Grã-Bretanha, uma época de profunda reflexão para esta nação durante o período natalício.
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Phillip Lindsay © 2018.
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Books by Phillip Lindsay
[1] Esoteric Astrology, Alice A. Bailey. p.159.
[2] Esoteric Astrology, Alice A. Bailey. p.197.
[3] Esoteric Astrology, Alice A. Bailey. p.159.
[4] Esoteric Astrology, Alice A. Bailey. p.164.
[5] Esoteric Astrology, Alice A. Bailey. p.161.
[6] Esoteric Astrology, Alice A. Bailey. p.168.
[7] Esoteric Astrology, Alice A. Bailey. p.158.
[8] Esoteric Astrology, Alice A. Bailey. p.246.
[9] Problems of Humanity, Alice A. Bailey. p.71.
[10] Esoteric Astrology, Alice A. Bailey. p.246.
[11] https://malvinartley.com/subscribers/libra_2018.pdf
[12] https://malvinartley.com/subscribers/libra_2018.pdf
[13] Esoteric Astrology, Alice A. Bailey. p.343.
- The Destiny of the Nations, Alice A. Bailey. p.73. [↩]
- http://www.brexitshambles.com/brexit-scam-we-need-to-talk-about-tufton-street/ [↩]